
Paulo Pontes – “Gente, parece incrível, mas ontem postei aqui que completava 21 anos de Jovem Pan. Agradeço a todos que curtiram e comentaram. Mas, ironia do destino, venho no dia seguinte comunicar a todos que meu ciclo na Jovem Pan terminou.
Só posso agradecer, começando pelo começo, à Renata Perobelli Borba que fez a ponte, lá atrás, como Anchieta Filho , e me levaram para conversar com o Zé Pereira. E assim mudei da Bandeirantes para a Jovem Pan em 10 de outubro de 1996.
Antonio A. Carvalho, o seu Tuta, foi um grande patrão e confiou em mim. Pois foi ele quem me colocou como titular do Jornal da Manhã em 13 de dezembro de 1999. Por 16 anos tive a honra de apresentar esse jornal. Mas com as mudanças na empresa, fui limado da bancada por não admitir o radicalismo que se impôs na linha editorial.
Para mim, desde sempre, Lula, Aécio, Temer, Alckmin e milhares de outros se equivalem. Mas a lei era só criticar o PT e abafar o resto. Algumas poucas pessoas viraram cordeiros para conquistar cargos e assim se mantém até hoje. Mas minha ética, meu compromisso com a verdade e com a condição apolítica não me permitiam vender a alma.
A todos, indistintamente, todos com quem eu trabalhei na Jovem Pan, alguns com maior proximidade, outros nem tanto, meu muito obrigado e o agradecimento eterno por terem me permitido fazer parte desta grande equipe e grande casa. A vida segue.
Não defini ainda o caminho que vou tomar, mas em breve espero ter tido essa definição. Aos ouvintes, muito fieis, meu muito obrigado e a certeza de que nunca enganei qualquer um com meus comentários, induzindo a interesses próprios. E assim continuarei, esteja onde estiver.”